Conseguiremos, de alguma forma, controlar a ansiedade?
Ontem pensava que uma resposta a esta questão poderia ser: "talvez", podia
tentar enganá-la. Ocupar a cabeça com aquilo que não cria ansiedade.
Tipo, desviar a atenção da ânsia com outra coisa aliciante...
Hoje ouvi outra resposta, sim pode-se! Criando objectivos e trabalhando
para atingi-los e quando aquilo que nos causa ansiedade acontecer estaremos
preparadas para não lhe dar importância indevida. (Será que percebi bem?)
Será possível encontrar a serenidade naquilo que já se tem e que se é?
Chega-nos a vida, as preocupações que lhe são inerentes, os medos e as
perdas que são naturais, que não podemos evitar?
Daremos demasiada importância a momentos que nos criam? Alguns que não
desejamos, e outros que não sabíamos que queríamos, mas que podem acontecer e não sabemos como ultrapassá-los ou que fazer com aquilo?
E entre revelações, transformações e adaptações há que sobreviver.
Existem perguntas para as quais não há resposta imediata.
E se a pergunta inicial começou por ser como controlar a ansiedade, agora no fim depois de considerações feitas, penso que o mais importante seria
não deixar que as ansiedades se transformem no que significam.
Seria libertador encontrar uma forma de anestesiar os pensamentos sobre o
futuro.
Aprender a deixar que o futuro viva no presente quanto baste.
Vou tentar!
Aceito sugestões...
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