Afinal existe uma palavra mais pequena do que mãe e pai e também
com grande significado. Essa palavra é fé.
Não sei se será fé em Deus, no universo,
na intuição, no outro, em nós, no futuro... fé é, a meu ver, e como dizia o poeta,
urgente. "É urgente" que haja esperança, que haja vida, que continue
a haver "um barco no mar".
A confiança, a tábua de salvação, algo que
possamos agarrar quando estamos enfraquecidos, quando precisamos ter força para
nós e para os outros. Eu chamo-lhe fé!
A minha fé diz-me que existe um limite.
Que tal como diz a biblía só seremos testados até ao ponto que
conseguimos aguentar. E porque somos testados? Ou uns são mais "postos à
prova" que outros?
Sinceramente? Não sei J
Podem ser tantas as interpretações que a resposta deve fazer
sentido a quem coloca a questão “Pôrque?” e “Pôrque eu?”
A resposta pode estar na aleatoriedade dos acontecimentos, não é
pessoal é a vida a acontecer.
A reposta pode residir na racionalidade,
faz parte, e aconteceu porque “a+b=c”.
Nas leis do universo, ou da natureza, “as provas/testes” existem
porque permitem que cada um se supere, sobreviva. É a seleção natural, os mais
fortes permanecem e devem proteger quem não esteja tão bem preparado.
Existem pessoas que estão mais preparadas para superarem os
desafios que se lhes apresentam, mais preparadas para se refinarem nas questões da humanidade.
Na minha opinião, acredito que todas as respostas são válidas, estas
e outras, e que devemos pensar sempre no pôrque. O facto de não pensar, para mim, seria um
erro porque se irá perder uma oportunidade para aprender.
Em primeiro lugar, é
necessário que se resolva o que tem que se resolver e será à nossa maneira, ou
da forma que é possível.
Em segundo que reflitamos no pôrque, e que respondamos com aquilo
que sentimos. Que seja a nossa verdade, só a nossa verdade o nosso sentir nos
poderá "libertar" de culpas e desculpas.
E em jeito de conclusão relembro o filme American Sniper, quando
Bradley Cooper, o ator principal, descreve
o talento/dom que tem, esta consciencialização conduziu-o à sua missão:
proteger.
Ou relembro a essência da antropologia da saúde, “sáude e doença
são inerentes a todas as sociedades, a todas as pessoas”, e o que procuramos é um
equilibrio entre estes, ou outros, opostos.
Aprendamos a sentir o que é a nossa missão, usemos esse
privilègio, e depois vivamos a vida conscientes que um dia seremos necessários
e noutro dia não. E neste equilíbrio vivamos!
Tenhamos fé e o dia de hoje, e de amanhã, serão bons dias!
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