Uma manhã como outra qualquer.
Um acontecimento banal que não teria importância se não
fosse recorrente.
Todos gostam de ensinar, todos tem opinião por eles e por
outros, incluo-me nesse grupo, mas com algumas diferenças, à espera do
julgamento alheio, salvaguardo a situação: “na minha opinião”, “já fiz assim”, “não
poderá ser porque…” , ou mesmo “eu faço assim porque …”, ou “logo que possa…”.
No seguimento daquilo a que me vou habituando, à companhia
do ser humano, conveniente ou inconveniente, respiro fundo e penso que somos
medidos pelo todo.
Mas, tal como Durkheim, penso na “consciência colectiva” e quero
aceitar que “as partes não são iguais ao todo” portanto há que dar o benefício
da dúvida às acções e palavras de um e de todos.
Assim, nem todos somos malandros e nem todos somos os perfeitos.
Esse equilíbrio, esse bom senso…
Um acontecimento banal que poderia passar despercebido se já
não fosse um hábito de uma maioria.
Não quero fazer parte da maioria e não acho que a minoria
tenha que viver entre a arrogância e a falta de empatia, e juízo, em alguns
casos.
Há coisas que nunca
irão mudar, mas falar sobre elas ajuda-nos a refletir sobre nós e na forma como
vivemos e tratamos “o outro”.
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