sexta-feira, 12 de abril de 2013

Banalidades...

Uma manhã como outra qualquer.
Um acontecimento banal que não teria importância se não fosse recorrente.
Todos gostam de ensinar, todos tem opinião por eles e por outros, incluo-me nesse grupo, mas com algumas diferenças, à espera do julgamento alheio, salvaguardo a situação: “na minha opinião”, “já fiz assim”, “não poderá ser porque…” , ou mesmo “eu faço assim porque …”, ou “logo que possa…”.
No seguimento daquilo a que me vou habituando, à companhia do ser humano, conveniente ou inconveniente, respiro fundo e penso que somos medidos pelo todo.
Mas, tal como Durkheim, penso na “consciência colectiva” e quero aceitar que “as partes não são iguais ao todo” portanto há que dar o benefício da dúvida às acções e palavras de um e de todos.
Assim, nem todos somos malandros e nem todos somos os perfeitos.
Esse equilíbrio, esse bom senso…
Um acontecimento banal que poderia passar despercebido se já não fosse um hábito de uma maioria.
Não quero fazer parte da maioria e não acho que a minoria tenha que viver entre a arrogância e a falta de empatia, e juízo, em alguns casos.
 Há coisas que nunca irão mudar, mas falar sobre elas ajuda-nos a refletir sobre nós e na forma como vivemos e tratamos “o outro”.

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