Esta certeza do nada. Este medo domesticado. Pequenos
avanços e rápidos recuos.
Um dia bem outro em crise.
Recorda-se quando dói menos e esquece-se quando não se pode
fazer nada para evitar.
Quem quer viver na cabeça dos outros?
Quem quer estar sempre impecável e dizer sempre o
apropriado?
Alcançar a sabedoria plena? Ou viver para a adequado?
Que importa acumular? O que se leva?
Importa preocupar-se? Importa o que se deixa?
Dói, diz aquela criança depois de cair e esfolar o joelho:
“dói muito, mãe”.
Responde a mãe: “vais ver que isso não dói nada”
Dá-lhe mais tempo e mais vida!
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