sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Vamos à luta!


Esta está a ser uma daquelas semanas que não consigo ver o menos mau, ou o menos feio.
Parece que tudo aquilo que preenche a maior parte do dia é um jogo de faz de conta.
Até podia parecer que os anos da secundária já lá vão, que o prestígio já não passa por estar à frente do pavilhão, ou vestir as calças Levi’s 501. É cada vez mais óbvio, para mim, que mudam-se os tempos e os nomes, mas tudo está relacionado e mantém-se igual.
Contínuo percebo a bipolaridade, o autismo e a esquizofrenia social.
Os esquemas, a mesquinhice e o “diz que disse”, mas também já percebi que fazem parte da vida, e o seu papel na vida de cada um é importante na medida que se dá importância.
Não consigo evitar de pensar que para estar bem tenho que conseguir dormir, e só o consigo fazer se estiver bem comigo própria, com os meus valores, com os meus desejos e até com alguns caprichos, sim porque acho que os mimos são importantes.
A meu ver certa postura mais rígida deve conviver, em harmonia quanto possível, com um lado mais selvagem, mais libertino, tanto quando possível, porque as nossas acções têm consequências, e as desculpas, às vezes, não chegam tão longe como a mágoa causada.
Em diferentes ocasiões da vida lembro-me do diálogo entre Richard Gere e Julia Roberts em Pretty Woman quando ele lhe pergunta como é que ela se tornou prostituta, e ela responde qualquer coisa como: “dizem-te tantas vezes que não tens valor que tu começas a acreditar nisso”.
Palavras e acções involuntárias podem ter diversas consequências, umas vezes podem ser o motivo para desencadear uma luta, outras vezes para desistir, mas para mim, e acho que para todos aqueles que gostam de viver, não há nada que dê mais prazer do que viver a vida de modo a que essas vozes da inveja, da maledicência e da ignorância assistam às conquistas.

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