sábado, 9 de novembro de 2013

Em busca daquele lugar...

As ideias e as opiniões que temos muitas vezes são silenciadas porque não são merecidas ou oportunas.
Com a idade, experiências ou conhecimento, algumas coisas que consideramos essenciais ou básicas são deixadas, permitimos que sejam ignoradas porque não valem a pena.
Começámos a dar importância a coisas diferentes e direccionamos as nossas energias para o que, e quem valem a pena.
Pena entenda-se como esforço.

Porque é que ainda é um desafio descobrir o que e quem valem o esforço?

Porque tudo na vida às vezes parece um esforço, mesmo quando é um prazer. Estou certa que é o cansaço, as rotinas e as obrigações que nos deixam tão preenchidas, mas tão pouco satisfeitas.

Olhamos com facilidade para o discurso dos outros, mas não para o que fazemos e dizemos.

Aconteceu, esta semana, que diversas vezes pensei que como diz o MEC não somos tão diferentes uns dos outros como queremos acreditar. Se calhar queremos todos o mesmo, só que procuramos e agimos de maneiras diferentes.
E provavelmente por isso deveríamos ter mais paciência uns com os outros.

Paciência, no entanto, não é sinónimo de servidão, nem respeito sinónimo de parvoíce ou ingenuidade.

Paciência é deixar que os outros existam da forma que querem existir.

E apesar de achar que há coisas, situações e pessoas que não valem a pena (o que em algumas situações me deixa triste), considero que também temos que dar liberdade aos outros de serem o que querem ser, de acordo com a sua vontade. Esse respeito é aquilo em acredito.

Viver no meio de tudo isto torna tudo mais pesado, mas se estivermos bem direccionados, mesmo que cansados, tudo haveremos de ultrapassar.

No fim perguntaremos, mas o que é que isto importa? Ou porque é que isto me custa tanto? E com as perguntas certas haveremos de chegar às respostas correctas.  Aquelas que ficam mais perto de nós e que nos ajudam a chegar aquele lugar.

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