sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O tempo!

Nos dias de hoje tornou-se, para mim, um hábito incontornável consultar a página do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Não sei se consideram o mesmo que eu, mas tenho a impressão que às vezes usamos nomes pomposos para dizer uma coisa bem simples.

Também me parece que muitas vezes repetimos interiormente coisas como “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, “não é ou foi o tempo certo”, “ tudo a seu tempo”, “ o tempo é o melhor conselheiro” , “o tempo passou a correr”, etc..

Gastamos palavras por um lado, mas não podemos gastar tempo, esse é um luxo. Ter tempo é um luxo!

Mas também se diz que cada um é dono do seu tempo, da sua opinião, da sua vontade, então fico sem perceber porque passo tanto tempo onde não quero, a fazer o que não quero, com quem não quero, e sem dizer tudo o que penso?!

Lá está porque sou paga para me comportar assim e, como dizem alguns, “ nos dias que correm”, isso é uma sorte.

Sorte e azar, dependendo do momento, é que o tempo é uma realidade incontornável que preenchemos, e às vezes outros preenchem ou tentam ocupar por nós.

O calendário diz que hoje é dia 31 de Outubro e que amanhã é dia 1 de Novembro, e que depois virá o fim-de-semana. Que daqui a meia dúzia de dias a Y fará anos, e que daqui a tantos meses a X será mãe. E se por um lado o calendário relembra os dias da semana e do ano, os acontecimentos da vida distinguem os dias, uns dos outros, pelo bem e pelo mal. Porque a vida está a acontecer.

Chateia-me um pouco que se apele à liberdade pessoal, que se defenda que cada um pode ser o que quiser e quando quiser, porém quando se assume essa vontade é se chamado a atenção porque hoje não é/era o dia!

Afinal estamos rodeados de regras, imposições, algumas bem definidas, outras que colocamos em nós, e ainda outras que deixamos que inventem para nós. O que fazer? Carpe diem era o lema de um filme, certo?

Simplificar pode ser? Pode?

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