Quinta-feira de manhã depois de deixar os putos na escola pus a rádio ao meu jeito, calhou ouvir aquele programa "amor é", e que bom foi, o Júlio Machado Vaz comentava com a Inês Menezes algo que me aterrorizou.
Explicava ele a relação filhos/pais e dizia que havia quem dissesse que os filhos "primeiro amam, depois julgam, e depois perdoam"
O Júlio foi mais simpático do que quem imortalizou esta afirmação, Oscar Wilde, esse não poupou os pais e disse que os filhos "nunca perdoam".
Deus me livre de um filho Wild(e), mas brincadeirinha à parte, isto é assustador.
Quer dizer já nao chega mantermo-nos vivos e em boas condições físicasie ainda temos que pensar como não machucar a mercadoria internamente.
A sério?
Pensei que se demonstrar como se conjuga o verbo perdoar no dia - a - dia, talvez os putos consigam ver que não é por mal que se falha, mas no meu caso porque me falta o jeito, outras vezes a paciência, o tempo, e ainda a sabedoria.
A sério!
O melhor é aproveitar enquanto ainda estou na fase "do amor" aproveitar ao máximo, para não sentir o julgamento, ou se calhar, como acontece com outras situações na vida, não levar muito a sério estas frases universais porque, graças a Deus ou ao Universo, nem tudo é sobre nós.
E quando é sobre nós está nas nossas mãos inverter o desfecho. A sério, que sim!
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