sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

... uma receita ...

Existem diversas situações que relembramos do cinema ou de livros que nos revelam protagonistas mestres da cozinha ou inaptas para aquele espaço, havendo nesta última categoria quem aproveite o forno para guardar sapatos.

Relembro a bela e jovem Sabrina (Audrey Hepburn) que enquanto sofria de amor pelo galã do filme,- pois ainda não se tinham "encontrado" na primeira parte do filme- foi para Paris, dar tempo ao desencontro amoroso, e fazer um curso de culinária. Obviamente, que em Paris ela não só se tornou uma excelente chef de cuisine como “desabrochou” numa belle femme e novamente se reforçou um clichet sobre o poder de transformação que a cidade de Paris tem.
Mais importante que a ficção é a força de uma história real, como a recordação que tenho da minha amiga S. que quando esteve “emigrada”, o amor assistia-lhe, mas já o emprego não, e enquanto não encontrava trabalho, arranjou um escape. Qual foi o escape dela? Voilá,  cozinhar, fazer macarons!

Porque é que, em certas ocasiões, a cozinha se reveste de encanto, de sabor, de aconchego? E porque é que noutras alturas se quer queimar, não os soutiens, mas os aventais?

Dei comigo a pensar nisto enquanto batia energicamente o açucar com a manteiga e pensava que a alma pode estar cansada, mas ainda tem uma réstia de energia, e daqui a pouco, o tempo do bolo ir ao forno, uma chávena de chá com uma fatia de bolo pode ser o tempo e o empurrão que preciso para me restabelecer.

Receitas hà muitas…

 Sugestões ligeiras: Os filmes Chocolat de 2000; Ratatouille e No Reservations de 2007 e Julie & Julia (2009)

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