Essa linguagem universal que trazemos no nosso kit genético, o olhar.
Essa continua a ser uma forma poderosa de sentir e conhecer as pessoas.
São tão transparentes, aos nossos olhos, algumas pessoas e alguns momentos.
Há pouco no comboio senti a presença perscrutadora sobre mim.
E tive a sensação de que tinha regressado ao passado.
Viajei no tempo, até à adolescência, mas hoje casada e com filhos fiquei sem saber o que fazer com aquele olhar. Desviei o olhar.
Ele vestia de preto, e era louro de olhos claros, típico inglês. Olhei novamente, só para ter a certeza, e ele não desviou o olhar
E tive a sensação de que tinha regressado ao passado.
Viajei no tempo, até à adolescência, mas hoje casada e com filhos fiquei sem saber o que fazer com aquele olhar. Desviei o olhar.
Ele vestia de preto, e era louro de olhos claros, típico inglês. Olhei novamente, só para ter a certeza, e ele não desviou o olhar
Não queria acreditar, mas ele olhava fixamente.
Mas eu não consegui responder. Peguei num dos dois livros que levei comigo e escondi os olhos atrás da lombada do livro, só os levantei para ter a certeza que continuava a ser observada. Confirmado. O olhar estava lá.
Isto ainda acontece?
Ainda acontece comigo?
Eu sei que o Z. não vai ler este post. E certamente terá histórias semelhantes, porque ele é muito bonito.
Há certamente um mecanismo egocêntrico e muito físico que mexe com o nosso interior.
Ele saiu. O rapaz saiu do comboio. E eu fiquei feliz por ele ter reparado em mim.
Chove e eu não evito que a chuva caía na minha cabeça.
Arrefecer as ideias é uma boa sensação.
Colocar as coisas nos seus lugares e atribuir a importância que têm.
É tão bom sentir que a vida continua a acontecer. E sentir a importância de continuar a seduzir.
Por mim, e pelos meus, que quero SEMPRE, que se deixem ir no flirt comigo.
#thelightnevergoesout
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